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Mostrando postagens de 2010

Martha Medeiros: A elegância do conteúdo

Pouco valerá se formos uma nação de medíocres com dinheiro De ferramentas tecnológicas, qualquer um pode dispor, mas a cereja do bolo chama-se conteúdo. É o que todos buscam freneticamente: vossa majestade, o conteúdo. Mas onde ele se esconde? Dentro das pessoas. De algumas delas. Fico me perguntando como é que vai ser daqui a um tempo, caso não se mantenha o já parco vínculo familiar com a literatura, caso não se dê mais valor a uma educação cultural, caso todos sigam se comunicando com abreviaturas e sem conseguir concluir um raciocínio. De geração para geração, diminui-se o acesso ao conhecimento histórico, artístico e filosófico. A overdose de informação faz parecer que sabemos tudo, o que é uma ilusão, sabemos muito pouco, e nossos filhos saberão menos ainda. Quem irá optar por ser professor não tendo local decente para trabalhar, nem salário condizente com o ofício, nem respeito suficiente por parte dos alunos? Os minimamente qualificados irão ganhar a vida de outra forma qu

Porto Alegre.

Escadarias mágicas, Usina de gás Um laçador que vive a indicar, Um caminho a ser seguido... Para até as gurias chegar, Redenção! À Gloria, e um Bom Fim.

Bolhas de Café...

Todos os dias eu vejo ela ali . . . em bolhas de café ela começa a surgir... Digo não, Digo não... Sai da minha xícara, sai do meu coração! Depois destes dias Não sei mais o que faço Não bebo mais café Tenho medo do seu abraço Esta história não tem fim Porque já se perdeu Nossos destinos foram diferentes E aquele cara morreu. (volta...) Digo não... Digo não...  Sai da minha xícara, sai do meu coração... Esta letra escrevi em 2001, estava no segundo ou terceiro ano do ensino médio, não lembro. Naquele tempo Ramones, Legião, TNT... embalavam os intervalos... Minha compania preferida era meu violão ( hoje não lembro onde ele esta...) E minhas "platonices agudas"... É uma viajem de um "cara" que jura enxergar o rosto da amada nas bolhas formadas na xícara do café...

Espera...

Caminhos cruzados, Tempo esgotado, O fim de um curso. A chance foi dada Depois de retirada Pelo Deus repreendedor. Suplica, retruca e por horas implica. Seus argumentos não foram validos meu caro. É seu caso não tem volta. Darei-te uma nova chance Mas por hora fique no aguardo. Você tinha a “receita” E esta ao menos foi lida. Vá para aquele canto; Reflita.

Festinha, que alegria

  Minha poesia não é como torta fria, Parece mais um bolo de aniversário, Que nestas horas traz alegria - Pena que o futuro não cansa... Queria eu um dia voltar a ser criança. Ninguém me entende. Não sei se é comigo ou com toda vizinhança! - Corre garoto! A hora do parabéns chegou... Você não é só mais um na festa, Mas sim o sinal do tempo que passou... Assustados, todos param, a hora do pedido chegou. Poema premiado na 51º Feira do Livro de Porto Alegre

Pensamento fixo, Bôemia e seus riscos...

A minha cidade tem cada canto, Um mais alto que o outro. Mas à Baixa é que me encanta. É rodeada de bares, Botecos e butequins... Feitos sobre medida para mim. O Boêmio é facilmente identificado, Como acessório necessário Encontra-se fácil, um copo de cerveja no seu lado. Mas como nem tudo são flores, Um pequeno descuido e esta lá... O maior dos horrores! Cerveja quente. -Para que entenda melhor, É como se fosse o pecado, Para o jovem padre recém ordenado... Tão logo não fique desesperado, É um assovio e a cerveja esta novamente ao seu lado...

Um pequeno fragmento.

A cada dia que passa O homem busca a perfeição Sentimentos mais puros Conduzir a razão. Equilíbrio, paz de espírito. Caminho planejado Vida regrada, A caminho da luz.

Cruz.

Nuvem que anda por ai Sem destino ou algum tipo de caminho a seguir Céu que com o passar das horas vai ficando estrelado Junto com a nuvem vêm o Sr. Passado. Esta carrega chuva ou choradeira? Sentimentos colhidos durante dias... Semanas inteiras. Despejados sem dó Em um povo já arrasado. Pergunto a Deus por quê? Ele responde em um tom irado: -Quem sabe de cada cruz sou eu E não me deixe amolado.

VIDA DE UM .

Instinto retraído, Coleira travada. Esperança perdida, Alma lavada. Sem nenhum movimento Trabalhando o universo Pensamento; Turbilhão, Concentrado Tudo isso com o coração. Com os olhos fechados Estilo "oração". O velho olha para o lado E repara que o tempo passou. Tinha alguns planos, Que não realizou. Universo perdido ou não Trava não é para leão.