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Mostrando postagens de 2009

Desobedecendo.

Descendo a rua  tive a ideia de escrever umas frases muito loucas, Só para ver... No que será que vai dar: Se o pato miar? O gato latir? O Sapo dançar? As letras não mais pararem, Como formarei estas loucas frases?? Tudo tem sua ordem, Desarrumar...arrumar Que jogo divertido o Alfabeto crio eu! A vida cria o livro O livro copia... o Sapo passa à dançar, o gato a latir... nesta caneta mando eu... E você só tem a sorrir. Marionete de carne e osso neste universo das letras o escritor é que finaliza ao seu gosto.

Dúvida.

Introspecção, delirío e alucinação. Descontrolado o rato gira, perdido de paixão. Corre daquela gata, como se ela fosse um escorpião. Pois sabe que este amor é impossível Se efetivado.Pronto! Um ferrão. Vai ter que desistir, São coisas do coração. Melhor ser rato vivo... Ou um realizado no caixão?

Morte.

O perigo do silêncio é a perdida. O caminho trocado o relógio quebrado e o tempo parou. O susto e a expressão Movimento. Corpo Humano e seu destino Sentimento um turbilhão. Controle remoto, “alma solta”. Um start e tudo recomeça Novo plano, espera... Encontros, ou a hora do acerto.

Porto Alegre

Quadrantes que conheço como a palma de minha mão, A bordo de meu fusca traço estas ruas curtindo aquele som o velho rock in roll esta gravado em minha alma transpiro estes rites em cada uma de minhas aceleradas O clima retro e lembranças de meu avô Que eu na verdade nem conheci Um tempo passado que "recrio" para me divertir Novas passagens onde sou acompanhado Pela memória... aquela criadora que não para de se divertir e imaginar que um passado legal já teve por aqui...

Viajem.

A desconstrução de um sentido Uma viajem. A partida com destino certo, De translado inesquecível Porto Alegre, seus bondes Seus amares Bueno Aires querida De sebos, cafés e bares De vagão em vagão Alguns olhares Entre cafés e tangos Fico a refletir Penso na volta O caminho a seguir Toda viajem tem que ter um sentido Mesmo que este seja ainda desconhecido Esta ai todo o charme De juntar as peças E se descobrir E voltar, voltar um dia e sorrir. Uma homenagem ao meu amigo Sergio, inspirada em uma história vivida por seu Pai.

Levando a Vida...

Estes contra tempos, Muitas vezes são ignorados esquecidos passam como o vento. São sinais te digo, e falo mais daqueles que Deus te aponta. Os segundos passam, as horas são contadas mas aquele momento... Assumindo as consequências e respeitando as provas a vida anda como uma velha bossa nova onde tudo se revigora  com um inventar O toque da caixa e a melodia Após as tristezas, é inevitavél... vêm as alegrias.

Coma Natural

O espirito do desconhecido A grande evolução O velho e o novo em um momento A transgreção dos pensamentos Disparo. Renascimento ou criação?
Mal presságio Em uma curva tudo se acaba, e em outra se inicia... A porta do carro se abril, depois em maio tudo se acabou. Não tenho medo, Mas o que vejo não é bom. O sonho do corcel acabou lá. Naquela curva, sem fim Marcas foi o que sobrou Uma lagrima rolou E por aqui nunca mais voltou.
Corrente circular uma onda o mar, Esta vida é breve. Sinto que o passado me persegue Não me identifico neste tempo. Fecho os olhos e tudo se transforma Em um outro mundo me reconheço Minhas lembranças não vivi Mas tudo bem, já que estou aqui...
Publicada no dia 12 de agosto na Zero Hora. "Pag. 54 - Almanaque Gaúcho". LUA CHEIA DISSO TUDO Grito sem dor Um susto inacreditável O mar não é mais o mesmo, sem o teu abraço A escuridão reina Noite sem fim,uma tristeza Aquele sorriso que antes tinha virou um outro tipo de beleza As ondas vão e vêm sem aquele ritmo, “ritmado” - Mas a natureza é assim Sem dia de início ou de fim Jogo de cartas marcadas Com coringas e fadas Jogado por um Deus De humor desconhecido que cometeu apenas um erro – O livre arbítrio.
Poema exposto na Assembleia legislativa do Rio Grande do Sul de 26 de outubro de 2009 à  09 de novembro de 2009.  Espaço comemorativo a semana do servidor público estadual. ROTINA ATÍPICA Esquinas, becos escuros... Um som de sax Os gatos sem reação De repente o susto;um clarão Um Porto de uma Cidade Baixa O amanhecer é lindo A volta da bebedeira Momento sublime de um boêmio Um café preto para acordar O livro do velho Mario para alegrar Um pequeno cochilo E a rotina a engrenar Desce a antiga rua, para trabalhar. - Despedido!Volta para o Bar.