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Reflexão...Flequição...

Tem dias que tudo parece andar meio devagar, ainda que lá fora o mundo gire em uma velocidade impossível de registrar. Uma série de convicções que vamos formando ao longo de nossa caminhada vão embora em segundos... E tudo continua parecer andar devagar... Trilhar outro caminho na história alheia parece tão mais fácil.... Este incrédulo mundo solitário parece que vai torturando-nos até extrair nosso melhor... uma linha tênue, divide o desejo de mudança e uma espécie de depressão impulsionada pelo verde que tanto brilha na grama do vizinho. Conhecer estas historias e estórias não nos interessa, queremos logo ir para o fim do livro.   Venho exercitando a paciência ao mesmo tempo em que apresso para não perder o rumo da vida. Esta dicotomia alucinante desta variação de velocidades, ainda que imaginaria, entre   acompanhar resultados positivos ou não “do alheio” em relação ao nosso “andar devagar” assombra... Somos estimulados a uma disputa constante, um clichê é afirmar: Eu
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Parada.   Por vezes a vida insiste em caminhar em um curso que em primeiros momentos teimamos em não aceitar, em tantos outros, questionamento algum é feito e quando você se depara lá esta... de frente com um desconhecido chamado acaso. Uma fraude...o nome para este movimento é destino...(aquele do dicionário) no teu íntimo deseja e projeta através de tuas ações. Não imaginas tu a força de um pensamento, ainda que inconsciente tuas ações emanam energia que balizam teus caminhos, não seguir o que te apresenta significa não só negar teu caminho, mas negar a si mesmo. Talvez esteja aí à resposta para "ranzinza" típica dos que possuem a idade mais avançada... a "juventude lúcida" é carregada da coragem... Já a "velhice cega" mascara a falta desta, por conta de um certo tipo de tristeza, adjetivando de várias maneiras... prudência, maturidade... sim, já contaminados pelo maldito conformismo... e o que assusta: alguns por opção.   Am

Martha Medeiros: A elegância do conteúdo

Pouco valerá se formos uma nação de medíocres com dinheiro De ferramentas tecnológicas, qualquer um pode dispor, mas a cereja do bolo chama-se conteúdo. É o que todos buscam freneticamente: vossa majestade, o conteúdo. Mas onde ele se esconde? Dentro das pessoas. De algumas delas. Fico me perguntando como é que vai ser daqui a um tempo, caso não se mantenha o já parco vínculo familiar com a literatura, caso não se dê mais valor a uma educação cultural, caso todos sigam se comunicando com abreviaturas e sem conseguir concluir um raciocínio. De geração para geração, diminui-se o acesso ao conhecimento histórico, artístico e filosófico. A overdose de informação faz parecer que sabemos tudo, o que é uma ilusão, sabemos muito pouco, e nossos filhos saberão menos ainda. Quem irá optar por ser professor não tendo local decente para trabalhar, nem salário condizente com o ofício, nem respeito suficiente por parte dos alunos? Os minimamente qualificados irão ganhar a vida de outra forma qu

Porto Alegre.

Escadarias mágicas, Usina de gás Um laçador que vive a indicar, Um caminho a ser seguido... Para até as gurias chegar, Redenção! À Gloria, e um Bom Fim.

Bolhas de Café...

Todos os dias eu vejo ela ali . . . em bolhas de café ela começa a surgir... Digo não, Digo não... Sai da minha xícara, sai do meu coração! Depois destes dias Não sei mais o que faço Não bebo mais café Tenho medo do seu abraço Esta história não tem fim Porque já se perdeu Nossos destinos foram diferentes E aquele cara morreu. (volta...) Digo não... Digo não...  Sai da minha xícara, sai do meu coração... Esta letra escrevi em 2001, estava no segundo ou terceiro ano do ensino médio, não lembro. Naquele tempo Ramones, Legião, TNT... embalavam os intervalos... Minha compania preferida era meu violão ( hoje não lembro onde ele esta...) E minhas "platonices agudas"... É uma viajem de um "cara" que jura enxergar o rosto da amada nas bolhas formadas na xícara do café...

Espera...

Caminhos cruzados, Tempo esgotado, O fim de um curso. A chance foi dada Depois de retirada Pelo Deus repreendedor. Suplica, retruca e por horas implica. Seus argumentos não foram validos meu caro. É seu caso não tem volta. Darei-te uma nova chance Mas por hora fique no aguardo. Você tinha a “receita” E esta ao menos foi lida. Vá para aquele canto; Reflita.

Festinha, que alegria

  Minha poesia não é como torta fria, Parece mais um bolo de aniversário, Que nestas horas traz alegria - Pena que o futuro não cansa... Queria eu um dia voltar a ser criança. Ninguém me entende. Não sei se é comigo ou com toda vizinhança! - Corre garoto! A hora do parabéns chegou... Você não é só mais um na festa, Mas sim o sinal do tempo que passou... Assustados, todos param, a hora do pedido chegou. Poema premiado na 51º Feira do Livro de Porto Alegre