Tem dias que tudo parece andar meio devagar, ainda que lá fora o mundo
gire em uma velocidade impossível de registrar. Uma série de convicções que
vamos formando ao longo de nossa caminhada vão embora em segundos... E tudo continua
parecer andar devagar...
Trilhar outro caminho na história alheia parece tão mais fácil.... Este
incrédulo mundo solitário parece que vai torturando-nos até extrair nosso
melhor... uma linha tênue, divide o desejo de mudança e uma espécie de
depressão impulsionada pelo verde que tanto brilha na grama do vizinho. Conhecer
estas historias e estórias não nos interessa, queremos logo ir para o fim do
livro.
Venho exercitando a paciência ao
mesmo tempo em que apresso para não perder o rumo da vida. Esta dicotomia alucinante desta variação de
velocidades, ainda que imaginaria, entre
acompanhar resultados positivos ou não “do alheio” em relação ao nosso
“andar devagar” assombra...
Somos estimulados a uma disputa constante, um clichê é afirmar: Eu não me
importo com isso... eu não me importo com os que os outros vão pensar... e o
mundo não para de girar.
Inquietação com o que se passa do outro lado, uma curiosidade de como
somos vistos, a preocupação com as explicações....sim explicações, hoje pela
limitação do ânimo de entendimento, fruto da velocidade da informação, o
sentido das palavras deve ser lembrado a cada conversa.
Tudo parece estar de cabeça para baixo, uma visão pessimista, realista...
ainda não me decidi sobre qual posição
tomar. A idéia que não sai da minha cabeça é a busca incessante por estes momentos
de bem estar que se resume o que identificamos como “felicidade”. A que preço?
Que movimentos estamos dispostos neste espaço tempo chamado vida, para
vivenciar, deleitar ou ainda experimentar... um maior numero destes instantes?
Um convite para uma pequena reflexão após a leitura deste texto, para identificarmos o instante de nossa vida nos encontramos. Momento de
virada? agradecer? caminho certo... Enfim, aquela sensação de estar
aproveitando... aquele segundo de lucidez sobre identificar o momento e a forma como
estamos levando nossa vida.
"Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado: nele se encontram todos os segredos, inclusive o da felicidade". Charles Chaplin
Sejam felizes...
Um Fraternal Abraço,
Ernesto Segundo
muitas vezes me pego pensando, se a felicidade grande só se faz grandiosa pela existência de uma certa infelicidade, descontentamento e dificuldades? às vezes essa pressa de querer a felicidade faz ela ser diminuída de sua essência. e de longe sempre a grama do vizinho brilha mais. bjsLisiane
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