Pular para o conteúdo principal

Parada.

 
Por vezes a vida insiste em caminhar em um curso que em primeiros momentos teimamos em não aceitar, em tantos outros, questionamento algum é feito e quando você se depara lá esta... de frente com um desconhecido chamado acaso.

Uma fraude...o nome para este movimento é destino...(aquele do dicionário) no teu íntimo deseja e projeta através de tuas ações. Não imaginas tu a força de um pensamento, ainda que inconsciente tuas ações emanam energia que balizam teus caminhos, não seguir o que te apresenta significa não só negar teu caminho, mas negar a si mesmo.

Talvez esteja aí à resposta para "ranzinza" típica dos que possuem a idade mais avançada... a "juventude lúcida" é carregada da coragem... Já a "velhice cega" mascara a falta desta, por conta de um certo tipo de tristeza, adjetivando de várias maneiras... prudência, maturidade... sim, já contaminados pelo maldito conformismo... e o que assusta: alguns por opção.
 
Amarras com justificativas antropológicas vão te dominando ao ponto de não saber mais o que se deseja pelo simples querer ou porque foi levado por um “modelo imposto” por essa massa do “bem viver...” do que é socialmente aceitável.  

Ao refletir sobre o tema, penso o que é ser feliz? Viajando na onda motivacional e nos seres perfeitos que circulam a nossa volta, hoje com advento das "redes ou do social" de alguma forma parece que estão ao nosso lado cobrando no mínimo um tipo de paridade.

Um sopro de banalização e futilidade vai tomando seres em fase final de evolução em troca de instantes... de segundos de prazer no sentido mais pobre da palavra...

A idéia não é trazer nenhum tipo de solução ou algo neste sentido, não tenho esta pretensão, mas fazer aqueles que me rodeiam ainda que indiretamente... dar uma parada... refletir sobre o rumo destes instantes neste plano... objetivando sempre ser uma pessoa melhor (muitos não vão te entender, outros vão achar engraçado... lembre-se: estar contra a ordem impostamente “natural” não é uma tarefa fácil, mas acredito que há um caminho de felicidade plena... um estado de paz ).  


 

Um fraternal abraço! Sejam felizes...

Ernesto Segundo.

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Bolhas de Café...

Todos os dias eu vejo ela ali . . . em bolhas de café ela começa a surgir... Digo não, Digo não... Sai da minha xícara, sai do meu coração! Depois destes dias Não sei mais o que faço Não bebo mais café Tenho medo do seu abraço Esta história não tem fim Porque já se perdeu Nossos destinos foram diferentes E aquele cara morreu. (volta...) Digo não... Digo não...  Sai da minha xícara, sai do meu coração... Esta letra escrevi em 2001, estava no segundo ou terceiro ano do ensino médio, não lembro. Naquele tempo Ramones, Legião, TNT... embalavam os intervalos... Minha compania preferida era meu violão ( hoje não lembro onde ele esta...) E minhas "platonices agudas"... É uma viajem de um "cara" que jura enxergar o rosto da amada nas bolhas formadas na xícara do café...

Martha Medeiros: A elegância do conteúdo

Pouco valerá se formos uma nação de medíocres com dinheiro De ferramentas tecnológicas, qualquer um pode dispor, mas a cereja do bolo chama-se conteúdo. É o que todos buscam freneticamente: vossa majestade, o conteúdo. Mas onde ele se esconde? Dentro das pessoas. De algumas delas. Fico me perguntando como é que vai ser daqui a um tempo, caso não se mantenha o já parco vínculo familiar com a literatura, caso não se dê mais valor a uma educação cultural, caso todos sigam se comunicando com abreviaturas e sem conseguir concluir um raciocínio. De geração para geração, diminui-se o acesso ao conhecimento histórico, artístico e filosófico. A overdose de informação faz parecer que sabemos tudo, o que é uma ilusão, sabemos muito pouco, e nossos filhos saberão menos ainda. Quem irá optar por ser professor não tendo local decente para trabalhar, nem salário condizente com o ofício, nem respeito suficiente por parte dos alunos? Os minimamente qualificados irão ganhar a vida de outra forma qu
Corrente circular uma onda o mar, Esta vida é breve. Sinto que o passado me persegue Não me identifico neste tempo. Fecho os olhos e tudo se transforma Em um outro mundo me reconheço Minhas lembranças não vivi Mas tudo bem, já que estou aqui...